1 ano, 1 mês e 9 dias depois...
... de lá ter estado pela última vez, altura em que pela primeira vez vi os meus pequeninos e ouvi os seus coraçõezinhos a bater, hoje voltei àquele lugar maravilhoso onde tudo aconteceu!
Foi inevitável o friozinho no estômago, o nervoso miudinho à medida que nos aproximávamos, e eu começava a ver aquele edifício que eu ansiava sempre tanto por revisitar, porque na altura, na minha mente, cada consulta era sempre como mais um passo em direcção ao meu sonho, ainda que nem todas as notícias aí recebidas tivessem sido as que eu queria ouvir. No entanto, todas elas me levaram aonde estou hoje, por isso todas foram necessárias.
E a visita de hoje vai ser mais uma das recordações fantásticas que vou guardar daquele lugar. Toda a gente se lembrava de nós, todos os médicos, enfermeiras, bióloga, recepcionistas, todos sem excepção foram maravilhosos na forma como nos receberam, agora como família! Os bébés andaram de colo em colo e distribuíram sorrisos como se estivessem entre conhecidos e o sentimento que ficou foi quase como o de uma visita a família que não se vê com muita frequência mas que não se esquece.
Não me canso de agradecer àquele grupo de pessoas que tornou este sonho realidade, não só com a competência e o profissionalismo que lhes compete, mas com uma humanidade, um calor, um carinho, que não se encontra em muitos sítios. Obrigada a todos! Obrigada Prof. Alberto Barros por ter reunido à sua volta uma equipa tão inesquecível.
Confesso que quando cheguei tive algum receio daquilo que poderiam pensar as pessoas que estavam à espera de consulta e que nos vissem chegar. Tive medo de causar mágoa, de mexer em feridas tão dolorosas (ainda não me esqueci de como eu me sentia...)... Mas o casal que lá estava veio ver os bébés e eu fiz logo questão de dizer que tinham sido feitos exactamente ali e não houve o menor constrangimento ou embaraço (penso eu... Espero eu!).
E depois de todas estas emoções fui saber como estava este corpinho depois desta grande aventura e, mais uma vez, as notícias não foram exactamente aquelas que eu gostaria de ter ouvido, mas foram aquelas que se puderam arranjar: a minha endometriose não se curou, não desapareceu como eu tanto desejaria. O meu querido quisto está lá. Mais pequeno, mais controlado, mas está lá. Portanto, de 6 em 6 meses vou fazer controlo ecográfico para monitorizar a minha fiel companheira, e nos intervalos desses controlos farei análises aos marcadores tumorais para avaliar a "actividade" da inflamação. E quando estiver disposta a tentar dar um manito ou manita (sim, quero tentar ter mais, chamem-me louca) aos meus anjinhos, delinear-se-á a estratégia mais adequada...
Até lá, ficam as recordações o dia de hoje, um dia muuuuiiiiiiito bom... MESMO!
Foi inevitável o friozinho no estômago, o nervoso miudinho à medida que nos aproximávamos, e eu começava a ver aquele edifício que eu ansiava sempre tanto por revisitar, porque na altura, na minha mente, cada consulta era sempre como mais um passo em direcção ao meu sonho, ainda que nem todas as notícias aí recebidas tivessem sido as que eu queria ouvir. No entanto, todas elas me levaram aonde estou hoje, por isso todas foram necessárias.
E a visita de hoje vai ser mais uma das recordações fantásticas que vou guardar daquele lugar. Toda a gente se lembrava de nós, todos os médicos, enfermeiras, bióloga, recepcionistas, todos sem excepção foram maravilhosos na forma como nos receberam, agora como família! Os bébés andaram de colo em colo e distribuíram sorrisos como se estivessem entre conhecidos e o sentimento que ficou foi quase como o de uma visita a família que não se vê com muita frequência mas que não se esquece.
Não me canso de agradecer àquele grupo de pessoas que tornou este sonho realidade, não só com a competência e o profissionalismo que lhes compete, mas com uma humanidade, um calor, um carinho, que não se encontra em muitos sítios. Obrigada a todos! Obrigada Prof. Alberto Barros por ter reunido à sua volta uma equipa tão inesquecível.
Confesso que quando cheguei tive algum receio daquilo que poderiam pensar as pessoas que estavam à espera de consulta e que nos vissem chegar. Tive medo de causar mágoa, de mexer em feridas tão dolorosas (ainda não me esqueci de como eu me sentia...)... Mas o casal que lá estava veio ver os bébés e eu fiz logo questão de dizer que tinham sido feitos exactamente ali e não houve o menor constrangimento ou embaraço (penso eu... Espero eu!).
E depois de todas estas emoções fui saber como estava este corpinho depois desta grande aventura e, mais uma vez, as notícias não foram exactamente aquelas que eu gostaria de ter ouvido, mas foram aquelas que se puderam arranjar: a minha endometriose não se curou, não desapareceu como eu tanto desejaria. O meu querido quisto está lá. Mais pequeno, mais controlado, mas está lá. Portanto, de 6 em 6 meses vou fazer controlo ecográfico para monitorizar a minha fiel companheira, e nos intervalos desses controlos farei análises aos marcadores tumorais para avaliar a "actividade" da inflamação. E quando estiver disposta a tentar dar um manito ou manita (sim, quero tentar ter mais, chamem-me louca) aos meus anjinhos, delinear-se-á a estratégia mais adequada...
Até lá, ficam as recordações o dia de hoje, um dia muuuuiiiiiiito bom... MESMO!